CINE ACAPULCO

NÍVEL: MÉDIO

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CINEMITA: Ah, o Cinema Acapulco... Que lugar mágico ele era. Lembro-me como se fosse ontem, o ano era 1960, e aquela majestosa sala abria suas portas pela primeira vez. Estava localizado ali, na 26 de Agosto, antiga Rua Velha, entre a 13 de Maio e a 14 de Julho. Era um verdadeiro ícone da nossa cidade.

CINEMITA: Os Lahdo, uma família tão dedicada às artes, eram os verdadeiros visionários por trás daquela maravilha. Eles não só nos deram um cinema, mas também um santuário para a cultura e a magia do cinema.

CINEMITA: Você se lembra do "Paralelos Trágicos"? Ah, aquele foi um marco, o primeiro filme inteiramente campo grandense! Os irmãos Abboud e Bernardo Lahdo trouxeram um pedaço de nossa alma campo-grandense para as telonas. Abboud, o mais velho, um talento nato como ator e diretor, enquanto Bernardo, o mais novo, mostrava seu gênio como produtor. Juntos, eles nos deram um presente que viajou além de nossas fronteiras.

CINEMITA: E os filmes que passaram por ali! "O Poderoso Chefão", "O Exorcista"... As filas se estendiam por quarteirões! Era uma experiência única, aquela sensação de comunhão com tantas outras pessoas, todas ali para serem transportadas para mundos além da nossa imaginação.

CINEMITA: Mas, como tudo na vida, o tempo passa e as coisas mudam. Em 1983, os Lahdo tiveram que fechar as portas do Cinema Acapulco. A televisão e as fitas cassete começaram a dominar nossas salas de estar, e os cinemas, pouco a pouco, foram perdendo seu brilho

CINEMITA: Hoje, o que resta são apenas fragmentos de memória. Aquela fachada, aquelas ruínas... São como cicatrizes de uma época que já se foi. Mas olhe ali, aqueles letreiros! Eles contam histórias, eles nos lembram de um tempo em que sonhos eram projetados em uma tela gigante, alimentando nossas almas famintas por imaginação.

CINEMITA: Ah, o Cinema Acapulco... Ele pode ter desaparecido, mas jamais será esquecido.

RECOMPENSA: MÓDULO #2

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